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A qualidade do ar em ambientes climatizados têm impacto direto na saúde, bem-estar e produtividade das pessoas. Frequentemente negligenciada, essa questão é crítica para empresas que buscam ambientes saudáveis e conformes às regulamentações.
Este texto aprofunda as razões para monitorar a qualidade do ar, os desafios enfrentados e como implementar medidas eficazes:
1. O impacto da qualidade do ar na saúde e produtividade
2. Fontes comuns de contaminação em ambientes climatizados
3. Normas brasileiras sobre qualidade do ar
4. Benefícios empresariais de investir na qualidade do ar
5. Como implementar um plano de gestão da qualidade do ar
6. Conclusão
A qualidade do ar influencia diretamente o desempenho dos colaboradores. Ambientes com poluentes como poeira, fungos e compostos orgânicos voláteis (VOCs) podem ocasionar dores de cabeça, fadiga, alergias e doenças respiratórias. Esses problemas afetam não só o bem-estar, mas também resultam em aumento do absenteísmo e queda na produtividade. Segundo estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% dos edifícios comerciais modernos podem estar sujeitos à Síndrome do Edifício Doente, caracterizada por má qualidade do ar interno.
Melhorar a qualidade do ar também está associado a ganhos na concentração e na moral da equipe. Ambientes saudáveis criam uma atmosfera mais confortável, aumentando a retenção de talentos e a satisfação geral.
Em ambientes climatizados, a qualidade do ar pode ser comprometida por diversos fatores, como:
Filtros de ar sujos ou mal mantidos: Acumulam poeira e partículas nocivas.
Presença de fungos: Crescem em dutos ou sistemas de ventilação úmidos.
Vazamentos de gases ou compostos químicos: Materiais de construção e mobiliário podem liberar VOCs.
Circulação inadequada de ar fresco: O ar viciado promove o acúmulo de dióxido de carbono (CO₂) e outros contaminantes.
Essas fontes afetam a qualidade do ar, sendo essenciais inspeções regulares para identificar e corrigir problemas.
A ABNT NBR 17037:2023 estabelece padrões referenciais para a qualidade do ar interior em ambientes não residenciais climatizados artificialmente, visando assegurar a saúde e o bem-estar dos ocupantes. Esta norma substitui a Resolução RE nº 09 da ANVISA, de 2003, atualizando critérios e incorporando avanços tecnológicos e científicos. A norma se aplica a todos os ambientes não residenciais que utilizam sistemas de climatização artificial, como escritórios, escolas, hospitais, shoppings e outros espaços públicos e coletivos.
Parâmetros de Qualidade do Ar:
Dióxido de Carbono (CO₂): O limite máximo aceitável é de 700 ppm acima da concentração medida no ar externo, substituindo o valor fixo de 1.000 ppm estabelecido anteriormente.
Partículas em Suspensão (PM10 e PM2,5): Introduz a medição de partículas com limites de 50 µg/m³ para PM10 e 25 µg/m³ para PM2,5, alinhando-se às diretrizes internacionais e da Organização Mundial da Saúde.
Velocidade do Ar: Reduz o limite máximo de 0,25 m/s para 0,20 m/s, visando melhorar o conforto térmico e reduzir correntes de ar desconfortáveis.
Temperatura e Umidade Relativa: Estabelece faixas específicas de 21°C a 26°C para temperatura e de 35% a 65% para umidade relativa, independentemente da estação do ano, promovendo um controle mais estável e eficiente.
Amostragem e Análises:
Amostragem de Ar Externo: Recomenda a realização de, no mínimo, uma amostra de ar externo no mesmo período da avaliação interna (manhã, tarde ou noite), considerando variações climáticas e ambientais ao longo do dia.
Análises Microbiológicas Complementares: Em situações específicas, como investigações de contaminação em hospitais, devem ser realizadas análises adicionais, incluindo a avaliação de bactérias mesófilas e a presença de microrganismos em águas de condensado de bandejas e serpentinas.
Monitorar a qualidade do ar oferece uma série de vantagens para empresas, como:
Redução de custos médicos: Funcionários saudáveis reduzem despesas com afastamentos e tratamentos.
Maior retenção de talentos: Ambientes agradáveis são mais atrativos para profissionais qualificados.
Melhora a imagem da empresa: Demonstrar preocupação com a saúde dos colaboradores eleva a percepção de responsabilidade social.
Conformidade com auditorias e normas: Manter a qualidade do ar em níveis ideais evita multas e interrupções operacionais.
Além disso, ambientes com boa qualidade do ar tendem a consumir menos energia, pois sistemas de climatização operam de maneira mais eficiente.
Garantir a qualidade do ar em ambientes climatizados exige medidas consistentes e bem planejadas:
Realizar auditorias regulares: Contrate empresas especializadas, como o HigeyaLab, para avaliar a qualidade do ar e identificar fontes de contaminação.
Manter sistemas de climatização: Troque filtros periodicamente e higienize os dutos de ar para evitar acúmulo de contaminantes.
Investir em tecnologias de purificação: Equipamentos como purificadores de ar com filtros HEPA eliminam partículas e microrganismos.
Capacitar colaboradores: Treine equipes para identificar sinais de problemas na qualidade do ar e agir rapidamente.
Monitoramento contínuo: realize análises periódicas em laboratórios capacitados, como o HigeyaLab.
A qualidade do ar em ambientes climatizados não é apenas uma questão técnica, mas uma necessidade estratégica. Empresas que investem no monitoramento e na melhoria da qualidade do ar criam espaços mais saudáveis, produtivos e conformes às regulamentações. Além de evitar problemas de saúde e jurídicos, elas conquistam a confiança de seus colaboradores e parceiros.
Adotar um plano de gestão da qualidade do ar é um passo fundamental para o sucesso sustentável em um mercado cada vez mais competitivo.
Não espere que os problemas apareçam, comece a monitorar a qualidade do ar de sua empresa hoje mesmo. Conte com o HigeyaLab neste processo!